Adélia Curiosidade e Paixão

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Ao longo da História, sempre admiramos aqueles que se destacam em sua área de atuação, seja na Ciência, seja nas Artes. Einstein e Picasso têm seus nomes eternizados. Mas a admiração aumenta quando alguém consegue se destacar em vários campos de conhecimento, tornando-se a própria definição do termo “polímata”. E lembramos de da Vinci, que com sua universalidade renascentista conseguiu a proeza de se destacar tanto nas Artes como na Ciência.

Essa versatilidade encontramos em Adélia Clavien, artista visual nascida em
Portugal e radicada na Suíça. Embora desde cedo fosse fascinada pela Arte, ela tem se dedicado por muitos anos à Ciência da Computação. Para alguém que fala vários idiomas e toca vários instrumentos musicais, seria impossível limitar essa pluralidade. E ela tem buscado dedicar o tempo devido ao seu lado artístico: Música, Dança e Fotografia. Além, é claro, da Pintura onde passou pelo Abstrato e atualmente navega pelo Figurativo, no que pode ser chamado de Neorrealismo Pop.

A curiosidade é característica das pessoas criativas. Adélia conseguiu unir o mundo da Tecnologia de Informação à Arte, a Fotografia ao computador e à Pintura. Exímia fotógrafa, trabalha a composição digital de fotos em várias camadas e como alquimista moderna, utiliza em seus trabalhos diferentes materiais, como areia, carvão, betume, acrílica, resina, entre outros, que combina às fotos impressas na tela.

Adélia tem participado de uma série de exposições internacionais.
De Roma a Nova York, de Singapura a Barcelona, de Lisboa a Genebra. O que chama a atenção é o trabalho de sobreposição, onde Adélia conecta elementos inesperados, cores, textos, texturas e apresenta uma composição do ser humano como ele é muito além da simples aparência física: elaborado, com muitas camadas, que nos revelam como somos. Com nossos medos e pecados, as palavras que dizemos e aquelas que calamos. E assim ela atinge nosso íntimo, nossa alma. Adélia Clavien resgata o fascínio e a complexidade que nos tornam únicos. Revelando a essência do que chamamos de “humanidade”.

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