Mônica Ruggiero
Mônica Ruggiero, natural de São Carlos, São Paulo, revelou desde a infância talento para as artes visuais, destacando-se pelo domínio da noção espacial e por um olhar sensível às cores e formas. Ainda jovem, na escola, já era requisitada por colegas para desenhar, reconhecida pelo seu talento precoce. Suas primeiras aulas de pintura foram com Dona Noêmia Cardinali, seguidas por aulas de desenho e pintura em tela com o professor Júlio Bruno durante a adolescência, além de terem sido orientadas por outros artistas renomados em sua cidade na vida adulta.
Impulsionada por seu desejo de aprofundamento, Mônica ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (FAU-PUCCAMP) no final dos anos 1980. Com o amor pela arte sempre presente, em 2003, decidiu retomar o caminho acadêmico, cursando Artes Plásticas na Faculdade de Educação São Luís, em Jaboticabal, o que marcou um ponto de inflexão em sua carreira. Esse retorno permitiu a ela combinar suas duas grandes paixões: a Arquitetura e as Artes Plásticas, em uma prática artística que reflete um profundo entrelaçamento dessas áreas.
Como educadora, Mônica desenvolveu gerações de alunos a explorar e expressar sua criatividade, além de continuar desenvolvendo seu próprio trabalho artístico em seu ateliê, explorando uma ampla variedade de técnicas e estilos. Sua produção é marcada pela integração de elementos inovadores e plásticos, revelando uma trajetória de constante aprendizado e adaptação. Suas obras abordam temas diversos, de paisagens a retratos, em técnicas como a aquarela, óleo e acrílico, cada uma trazendo uma perspectiva única que cativa os observadores.
Mônica é uma artista movida por uma curiosidade insaciável e uma dedicação incansável à experimentação, sempre buscando novas influências e cultivando diálogos com outros artistas para expandir seus horizontes criativos. A prática constante e o compromisso com a autoavaliação tornam seu trabalho coeso e inovador, transmitindo suas vivências e emoções a cada obra.
Essa harmonia entre técnica apurada, sensibilidade lírica e abertura ao inexplorado consagra Mônica como uma artista plástica de distinção singular. Sua obra se insinua na essência do espectador, criando uma experiência que ultrapassa a observação e se enraíza em um diálogo silencioso e perene. Assim, Mônica imprime uma marca no universo artístico, deixando vestígios profundos que reverberam não apenas no mundo das artes, mas também na sensibilidade daqueles que têm o privilégio de contemplar sua criação.