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ENTREVISTA COM O ARTISTA PAULO ROSA

Atualizado: 27 de fev.

Paulo Rosa vive a aventura de surpreender através de sua Arte Tridimensional.


O artista mineiro Paulo Rosa traduz imagens e memórias em formas que se projetam muito além da tela. Sua arte, como um origami, dá às dobraduras um movimento e um ritmo inconfundíveis. Vamos conhecer o criador deste elaborado “bailado tridimensional” que estará presente no Carrousel du Louvre em París.




Na Arte, o que te move e comove?

O que me move na arte é a possibilidade de alcançar pessoas que não conheço e que não estão sob as mesmas influências que eu estou. O que me comove na arte é a sensibilidade e a exposição do que não se fala habitualmente.



O que o levou à Arte?

Desde criança tive interesse pela arte. O meu pai foi o principal fator para que eu me dedicasse a arte. Ele era alfaiate e muito reconhecido na sua época. A maior atração que tínhamos em casa era uma estante com vários livros e eu e minhas irmãs vivíamos folheando, lendo e relendo vários deles. Nesse turbilhão de conhecimento percebi uma facilidade na cópia de desenhos e em práticas manuais.



Como foram seus primeiros passos na Arte?

Quando fiz a quinta série do colégio tive uma professora de arte que passou boa parte do ano nos ensinando perspectiva no desenho. A partir desse momento meu interesse aumentou, pois demonstrava muita facilidade. Com 16 anos fazia cópias de desenhos e vendia alguns. Assim começaram meus primeiros passos na arte.



Quem você admira?

Na arte são vários. Mas neste momento estou muito focado nos trabalhos de Matisse e Luiz Piza que tenho muita admiração. Acabei de ler o livro do Van Gogh (Cartas a Théo) e virei fã. Fora das artes plásticas, tenho grande respeito e admiração pelo Elias Andreato (diretor e ator de teatro) e Abílio Diniz (empresário)

entre outros.



Fale sobre seu processo criativo. Como chega a inspiração para você?

Tem um livro que se chama Das coisas nascem coisas. A minha inspiração vem como este título. Ela surge da observação do que acontece no meu dia a dia e de pesquisas que faço em livros e revistas de arte.

Quando começa uma obra, você já tem a imagem final em mente?

Sim.



Sua obra tem uma mensagem social?

Tenho duas obras que tem um pano de fundo social. A obra Impacto (2020) que demonstro o impacto de duas cores: vermelho e amarelo. Ao se misturarem, deveria ficar laranja. Mas ao observar, alguns triângulos passam para o outro lado da cor sem perder sua personalidade, ou seja, sua cor de origem. Esta questão tem a ver com as influências sociais. Podemos concordar, mas sem a necessidade de alienar. Está aí a questão de a cor não perder a sua personalidade. A outra obra é o Pulsar do Diverso (2019) que trata das questões de gênero. As várias cores representam as várias escolhas que se pode ter de uma forma divertida.




Como desenvolveu seu estilo?

Desenvolvi meu estilo a partir das lembranças da infância na alfaiataria do meu pai. A questão do triângulo, formas triangulares e geométricas tem muito a ver com o que vivi por lá.



Como você define o seu estilo?

Defino meu estilo como contemporâneo e geométrico.



Se você fosse uma cor, qual seria?

Seria o azul. Sei que parece algo já imposto, mas não tem essa relação. É porque gosto mesmo.



Qual a maior alegria que a Arte lhe proporcionou?

Poder me conectar com outros artistas de várias partes do mundo. Até a minha primeira exposição em 2019, isso não era comum para mim.



Como você vê o mercado da Arte no Brasil?

Muito fechado e provinciano. Tem muita oportunidade no mercado brasileiro se houver mais simpatia e abertura.


Você acha que toda Arte é politicamente engajada?

Não necessariamente. Arte pode ser simplesmente para alegrar e colorir a vida e os ambientes. Entretanto, é um dos principais meios de engajamento político.



A arte pode ser “comercial"?

Sim. Os artistas iniciantes e emergentes precisam viver da sua arte para que produzam e evoluam mais.



Qual o quadro que você gostaria de ter pintado?

A noite estrelada, de Vicent Van Gogh. É maravilhoso.




UP TIME ART GALLERY, DEMOCRATIZANDO O MUNDO DA ARTE!


Sobre a UP Time Art Gallery:

Galeria de arte itinerante que reúne artistas do Brasil e de países da Europa para disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea. Fundada por Marisa Melo, a galeria de arte alcança mais de 30 países ao redor do mundo, isso porque ela funciona em formato digital desde o seu nascimento, apresentando mundialmente exposições 3D e exposições regionais presenciais com um time de artistas distintos.



Nossos serviços:

Exposições virtuais, físicas nacionais e Internacionais, Feiras de Arte, Projetos Sociais, Catálogo do Artista, Consultoria para Artistas, Coaching, Construção de Portfólio, Posicionamento Digital, Branding, Marketing Digital, Criação de Conteúdo, Identidade Visual, Biografia, Textos Crítico , Assessoria de Imprensa, Entrevistas e Provocações.











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